22.5.16

OBLIVION - PARTE 4 - ALGORITMO

Há o finito
Ele então caminhará sob o luar
Se o vir, decore onde ele está
Porque ao vê-lo, indicará por onde deve ir
Não espere a noite terminar
É onde o sereno chora em seu lugar 
Não existe um jeito certo de fazer uma coisa errada
Ou se acerta ou se erra
E se pode ser melhor que é
É evidente que ainda não é tão bom assim 
Há o infinito
Há o céu e há o discurso
De quem perdeu seu curso
Agora esta aí à deriva
Setecentas e setenta e sete luzes não puderam iluminar
A sombra que escondeu-se do seu lar 
Não existe um jeito certo de fazer uma coisa errada
Ou se acerta ou se erra E se pode ser melhor que é
É evidente que ainda não é tão bom 
Há o erro e outra vez
Outra chance, outro lugar
E enquanto o sábio aponta o céu, o idiota olha o dedo 
Mas estrela já não há
Explodiu, não existe mais
O algoritmo venceu Sinal, síntese, sintomatismo 
Meu amor, veja bem
Diga amém
Durma bem

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