4.5.15

SEGUNDO TEMPO

Há tanto tempo sem o título carioca, o Vasco mereceu amplamente a conquista porque venceu sem ressalvas, com um futebol de alto nível, competitivo e baseado, principalmente, na força de sua defesa, que, além do ótimo goleiro, tem a melhor dupla de zagueiros do campeonato. Ontem houve quase um repeteco do primeiro jogo, com equilíbrio, um início avassalador do Botafogo, que logo se desfez, e, com o passar do tempo, a supremacia da maior consistência vascaína. René tentou surpreender com a escalação-surpresa de Luís Ricardo, mas não funcionou. Com 20 minutos, o jogo se equilibrou e o Vasco passou a levar mais perigo até se repetir um vacilo de Marcelo Mattos. No primeiro jogo, a falta desnecessária que originou o gol de Rafael Silva. Ontem, a distração que permitiu a retomada de Gilberto, o belo lançamento de Guinãzu e o gol de Rafael Silva, o talismã. A vantagem poderia permitir muitas facilidades ao Vasco na fase final, mas a luta dos dois times manteve o nível e o Botafogo, até bravamente, empatou com Diego Jardel e assustou. Depois da expulsão de Fernandes, complicou e, no finzinho, veio o tiro de misericórdia. O Vasco foi um campeão legítimo em uma final de guerreiros.

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Suas pernas foram feitas pra correr, neguim, então vai Degola o estirante, embola na rabiola e traz Seus olhos foram feitos pra enxerga...