CONTINUAÇÃO DA LEITURA DO LIVRO "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO".
OS PORTAGEIROS ERAM OS COBRADORES DE BAIXA CATEGORIA, ENCARREGADOS
PRINCIPALMENTE DA ARRECADAÇÃO DOS DIREITOS À ENTRADA NAS CIDADES.
SUAS FUNÇÕES CORRESPONDIAM APROXIMADAMENTE ÀS DOS GUARDAS ALFAN-
DEGÁRIOS E DOS RECEBEDORES DE BARREIRA; ELES SOFRIAM A MESMA REPROVA-
ÇÃO APLICADA AOS REPUBLICANOS EM GERAL. É POR ESSA RAZÃO QUE, NO EVAN-
GELHO, ENCONTRA-SE, FREQUENTEMENTE, O NOME DE PUBLICANO UNIDO AO DE
GENTE DE MÁ VIDA; ESSA QUALIFICAÇÃO NÃO IMPLICAVA NA DE DEBOCHADOS E
DE PESSOAS DE HONRA DUVIDOSA; ERA UM TERMO DE DESPREZO, SINÔNIMO DE
PESSOAS DE MÁ COMPANHIA, INDÍGINAS DE CONVIVEREM COM PESSOAS DE BEM.
FARISEUS (DO HEBREU PARASCH, DIVISÃO, SEPARAÇÃO ). A TRADIÇÃO FORMAVA
UMA PARTE IMPORTANTE DA TEOLOGIA JUDAICA; ELA CONSISTIA NA COLETÂNEA
DAS INTERPRETAÇÕES SUCESSIVAS DADAS SOBRE O SENTIDO DAS ESCRITURAS, E
QUE SE TORNAVAM ARTIGOS DE DOGMA. ERA, ENTRE OS DOUTORES, OBJETO DE
INTERMINÁVEIS DISCUSSÕES, O MAIS FREQUENTEMENTE SOBRE SIMPLES QUESTÕES
DE PALAVRAS OU DE FORMA, NO GÊNERO DAS DISPUTAS TEOLÓGICAS E DAS SUTI-
LEZAS DA ESCOLÁSTICA DA IDADE MÉDIA; DAÍ NASCEREM DIFERENTES SEITAS QUE
PRETENDIAM TER, CADA UMA, O MONOPÓLIO DA VERDADE, E, COMO ACONTECE
QUASE SEMPRE, DETESTANDO-SE CORDIALMENTE UMAS ÀS OUTRAS.
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