ALBAKA! SE VOCÊS TIVESSEM
OUVIDO APENAS UM QUARTO DO QUE EU JÁ OUVI A RESPEITO DELE, E EU OUVI SÓ UM
POUCO DE TUDO O QUE EXISTE PARA OUVIR, ESTARIAM PREPARADOS PARA QUALQUER TIPO
DE HISTÓRIA SURPREENDENTE.
HISTÓRIAS E AVENTURAS
BROTAVAM POR TODO LADO, ONDE QUER QUE ELE FOSSE, DA MANEIRA MAIS
EXTRAORDINÁRIA. ELE NÃO PASSAVA POR AQUELE CAMINHO SOB A COLINA HAVIA MUITO
TEMPO, NA VERDADE, NÃO PASSARA POR ALI DESDE QUE SEU AMIGO, O VELHO TÚK, MORRERA,
E OS SILMARIS QUASE SE HAVIAM ESQUECIDO DE SEU ASPECTO. ESTIVERA VIAJANDO, PARA
ALÉM DA COLINA E DO OUTRO LADO DA ÁGUA, CUIDANDO DE SEUS PRÓPRIOS NEGÓCIOS,
DESDE QUE ELES TODOS ERAM MENINOS E MENINAS SILMARIS.
TUDO O QUE IORC, SEM
SUSPEITAR DE NADA, VIU NAQUELA MANHÃ FOI UM VELHO COM UM CAJADO. USAVA UM
CHAPÉU AZUL, ALTO E PONTUDO, UMA CAPA CINZENTA COMPRIDA, UM CACHECOL PRATEADO
SOBRE O QUAL SUA LONGA BARBA BRANCA CAIA ATÉ ABAIXO DA CINTURA, E IMENSAS BOTAS
PRETAS.
— BOM DIA! — DISSE IORC
SINCERAMENTE. O SOL BRILHAVA, E A GRAMA ESTAVA MUITO VERDE. MAS ALBAKA
LANÇOU-LHE UM OLHAR POR BAIXO DE SUAS LONGAS E ESPESSAS SOBRANCELHAS, QUE SE
PROJETAVAM DA SOMBRA DA ABA DO CHAPÉU.
— O QUE VOCÊ QUER DIZER COM
ISSO? — PERGUNTOU ELE. — ESTÁ ME DESEJANDO UM BOM DIA, OU QUER DIZER QUE O DIA
ESTÁ BOM NÃO IMPORTA QUE EU QUEIRA OU NÃO, OU QUER DIZER QUE VOCÊ SE SENTE BEM
NESTE DIA, OU QUE ESTE É UM DIA PARA SE ESTAR BEM?
— TUDO ISSO DE UMA
VEZ — DISSE IORC. — É UMA MANHÃ MUITO AGRADÁVEL PARA FUMAR UM CACHIMBO AO AR
LIVRE, ALÉM DISSO. SE VOCÊ TIVER UM CACHIMBO COM VOCÊ, SENTE-SE E TOME UM POUCO
DO MEU FUMO! NÃO HÁ PRESSA, TEMOS O DIA TODO PELA FRENTE! — E ENTÃO IORC SE
SENTOU NUMA CADEIRA À SUA PORTA, CRUZOU AS PERNAS E SOPROU UM BELO ANEL DE
FUMAÇA CINZENTA QUE SE ERGUEU NO AR SEM SE DESMANCHAR E FOI FLUTUANDO SOBRE A COLINA.
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