— ALBAKA, ALBAKA! PUXA VIDA!
NÃO O MAGO ERRANTE QUE DEU AO VELHO TÚK UM PAR DE ABOTOADURAS DE DIAMANTE QUE
SE ABOTOAVAM E NUNCA SE SOLTAVAM ATÉ QUE FOSSE ORDENADO? NÃO O CAMARADA QUE
COSTUMAVA CONTAR HISTÓRIAS MARAVILHOSAS NAS FESTAS, SOBRE DRAGÕES, ORCS E
GIGANTES E SOBRE RESGATES DE PRINCESAS E SOBRE A SORTE INESPERADA DE FILHOS DE
VIÚVAS? NÃO O HOMEM QUE COSTUMAVA FAZER FOGOS DE ARTIFÍCIO ESPECIALMENTE MARAVILHOSOS!
EU ME LEMBRO DELES! O VELHO TÚK COSTUMAVA SOLTÁ-LOS NA VÉSPERA DO SOLSTÍCIO DE
VERÃO. ESPLÊNDIDO! ELES SUBIAM COMO GRANDES LÍRIOS E BOCAS-DE-LEÃO E LABURNOS
DE FOGO, FICAVAM NO CÉU DURANTE TODO O ENTARDECER! — VOCÊS JÁ DEVEM TER NOTADO
QUE O SR. BOLSEIRO NÃO ERA TÃO PROSAICO COMO QUERIA ACREDITAR QUE FOSSE, E TAMBÉM
QUE GOSTAVA MUITO DE FLORES.
— ORA, ORA! — CONTINUOU ELE.
— NÃO O ALBAKA QUE FOI RESPONSÁVEL POR TANTOS MOÇOS E MOÇAS TRANQUILOS PARTIREM
EM LOUCAS AVENTURAS? QUALQUER COISA, DESDE SUBIR EM ÁRVORES ATÉ VISITAR ELFOS,
OU NAVEGAR EM NAVIOS, NAVEGAR PARA OUTRAS PRAIAS! PUXA! A VIDA COSTUMAVA SER
MUITO INTERESSANTE... QUERO DIZER, VOCÊ COSTUMAVA PERTURBAR MUITO AS COISAS POR
ESTAS BANDAS NAQUELA ÉPOCA. EU PEÇO DESCULPAS, MAS NÃO IMAGINAVA QUE AINDA ESTAVA
NA ATIVA.
— ONDE MAIS EU PODERIA
ESTAR? — DISSE O MAGO. — DE QUALQUER FORMA, ESTOU SATISFEITO EM SABER QUE VOCÊ
SE LEMBRA DE ALGUMA COISA A MEU RESPEITO. PARECE QUE A LEMBRANÇA DOS MEUS FOGOS
DE ARTIFÍCIO, PELO MENOS, LHE É AGRADÁVEL, E ISTO JÁ É ALGUMA COISA. MAS, EM
MEMÓRIA DO SEU VELHO AVÔ TÚK E DE SUA MÃE BELADONA, DAREI O QUE VOCÊ ME PEDIU.
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