Dunga insistiu em ter Robinho como uma das suas opções de ataque para os amistosos da seleção brasileira contra França e Chile, quinta (26) e domingo (29), em Paris e Londres.
Em tempos de renovação e de Olimpíada, quando a molecada deveria ter mais espaço, um veterano de 31 anos ganha espaço. E para o técnico, pouco importa se em 2018, na Copa da Rússia, Robinho terá 34 anos.
"Robinho é um jogador de dribles, cheio de entusiamo. Tem um tipo diferente de liderança. Ele tem experiência na seleção, voltou no jogo contra a Argentina e foi bem. Tem jogador que cresce quando veste a camisa da seleção brasileira", disse Dunga, há uma semana, em entrevista ao canal Sportv.
O motivo para tanta confiança de Dunga em Robinho está nos números dele sob a batuta do treinador. Dos 28 gols que Robinho tem pela seleção, 21 foram marcados com Dunga como técnico. Foram 53 jogos na primeira passagem do treinador pelo selecionado nacional e outros três em 2014. Ao todo, Robinho tem 93 partidas pela seleção. Ou seja, 56% das partidas de Robinho na seleção foram jogadas com Dunga no banco de reservas.
A confiança do técnico no atacante passa por todo o convívio que tiveram entre 2006 e 2010 e também pelo bom momento que ele vive no Santos. Foram quatro gols no Paulistão e participação decisiva na campanha invicta da equipe na temporada. A ausência de Diego Tardelli, cortado por lesão, e a falta outros jogadores confiáveis para o ataque pesam a favor de Robinho. Que, além de tudo, é "parça" de Neymar, com quem foi campeão paulista e da Copa do Brasil de 2010 pelo Santos.
"Ele já esteve na seleção, foi bem, é experiente, teve uma resposta boa. E agora, iniciando o Paulista, está novamente bem", disse Dunga sobre Robinho. Ele jogou as partidas contra Colômbia, Japão e Argentina em 2014 sob o comando de Dunga. Não esteve na lista para os jogos contra Turquia e Áustria, em novembro, porque apenas jogadores que atuam na Europa foram convocados.
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