Pe. Marcelo Rossi
Reflexão.
“Uma vez uma garotinha, com os olhos cheios de água e o coração inundado pela tristeza, trazia no peito oprimido pelo sentimento de dor causado pela morte do seu cão de estimação. Com pesar, observava, atenta o jardineiro enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia a como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também.
O avô, que observa a neta, aproximou-se, envolveu-a num abraço e falou com serenidade: “Triste a cena, não é verdade”. A netinha ficou ainda mais triste e as lagrimas rolaram em abundância.
No entanto, o avô, que sinceramente desejava confortá-la, chamou atenção para outra realidade. Tomou-a pela mão e a conduziu a uma janela opostamente localizada na ampla sala. Abriu as cortinhas e permitiu que ela visse o imenso jardim florido à sua frente, e lhe perguntou carinhosamente: “ Está vendo aquele pé de rosas amarelas, bem ali à frente? Lembra que me ajudou a planta-lo? Foi um dia de sol como hoje que nos dois o plantamos – veja como esta lindo, carregado de flores perfumadas e botões com promessa de novas rosas.....”
A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso, mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que fazia festa uma a outra, das tantas rosas de variadas matizes, que enfeitam o jardim. O avó satisfeito por tê-la ajudado a superar o momento de dor, falou-lhe com afeto: “VEJA MINHA FILHA, A VIDA NOS OFERECE SEMPRE VÁRIAS JANELAS.”
SAUDADES SIM , TRISTEZA NÃO.
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