CONTINUAÇÃO; LEITURA DO LIVRO, "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO".
II - AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA - CONTROLE UNIVERSAL DO
ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS.
CONCEBE-SE QUE NÃO SE TRATA AQUI DE COMUNICAÇÕES RELATIVAS A INTERES-
SES SECUNDÁRIOS, MAS DAS QUE SE PRENDEM AOS PRÓPRIOS PRINCÍPIOS DA DOU-
TRINA. A EXPERIÊNCIA PROVA QUE, QUANDO UM PRINCÍPIO NOVO DEVE RECEBER
SUA SOLUÇÃO, ELE É ENSINADO ESPONTANEAMENTE SOBRE DIFERENTES PONTOS
AO MESMO TEMPO, E DE MANEIRA IDÊNTICA, SE NÃO QUANTO À FORMA, PELO ME-
NOS QUANTO AO FUNDO. SE, POIS, APRAZ A UM ESPÍRITO FORMULAR UM SISTEMA
EXCÊNTRICO, BASEADO SOBRE SUA PRÓPRIAS IDEIAS, E FORA DA VERDADE, PODE-
SE ESTAR CERTO QUE ESSE SISTEMA FICARÁ CIRCUNSCRITO, E CAIRÁ DIANTE DA
UNANIMIDADE DAS INSTRUÇÕES DADAS POR TODA PARTE, ALHURES, COMO JÁ SE
TEM DISSO VÁRIOS EXEMPLOS. FOI ESTA UNANIMIDADE QUE FEZ CAIR TODOS OS
SISTEMAS PARCIAIS QUE DESPONTARAM NA ORIGEM DO ESPIRITISMO, QUANDO
CADA UM EXPLICAVA OS FENÔMENOS À SUA MANEIRA, E ANTES QUE SE CONHE-
CESSEM AS LEIS QUE REGEM AS RELAÇÕES DO MUNDO VISÍVEL E DO MUNDO INVI-
SÍVEL.
TAL É A BASE SOBRE QUAL NOS APOIAMOS QUANDO FORMULAMOS UM PRINCÍPIO
DA DOUTRINA; NÃO É PORQUE ESTÁ DE ACORDO COM AS NOSSAS IDEIAS QUE O
DAMOS COMO VERDADEIRO; NÃO NOS COLOCAMOS, DE MODO ALGUM, COMO ÁRBI-
TRIO SUPREMO DA VERDADE, E NÃO DIZEMOS A NINGUÉM: "CREDE EM TAL COISA,
PORQUE NÓS VO-LA DIZEMOS". NOSSA OPINIÃO NÃO É, AOS NOSSOS PRÓPRIOS
OLHOS, SENÃO UMA OPINIÃO PESSOAL QUE PODE SER JUSTA OU FALSA, PORQUE
NÃO SOMOS MAIS INFALÍVEIS QUE UM OUTRO. NÃO É PORQUE UM PRINCÍPIO NOS É
PARA NÓS A VERDADE, MAS PORQUE RECEBEU A SANÇÃO DA CONCORDÂNCIA.
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